A Secretaria da
Fazenda fechou o balanço da operação contra estabelecimentos com inscrição
estadual cassada que insistem na venda ilegal de combustíveis. No total, seis
postos da Capital e dois de Diadema tiveram suas bombas de abastecimento
retiradas pela segunda vez. A força-tarefa foi realizada em conjunto pelas
Delegacias Regionais Tributárias da Capital/ Butantã (DRTC-III) e do ABCD
(DRT-12), Agência Nacional de Petróleo (ANP), Instituto de Pesos e Medidas
(Ipem), Procon e teve o apoio da Polícia Militar.
A ação teve
início no dia 25/11 e retirou as bombas de abastecimento de quatro postos
cassados pela operação De Olho na Bomba, por adulteração de combustíveis
(Portaria CAT 28/2005). Outros quatro estabelecimentos cassados por
indeferimento no pedido de renovação de inscrição estadual (Portaria CAT
02/2011) não tinham permissão para funcionar e tiveram suas bombas arrancadas.
A fiscalização
detectou que os postos cassados que tiveram suas bombas retiradas estavam
instalando novos equipamentos para reincidir no comércio ilegal. Diante das
tentativas de comerciantes em descumprir a legislação, o Fisco paulista passou a
adotar a prática de fiscalizar os estabelecimentos cassados mesmo nos casos de
remoção de bombas.
A retirada das
bombas de combustíveis é uma medida extrema, porém efetiva, que protege os
consumidores, garante a livre concorrência, combate a sonegação e a lavagem de
dinheiro por impedir que o estabelecimento funcione sem a devida autorização. A
Fazenda continuará com fiscalização contra postos que funcionem
clandestinamente.
POSTOS COM INSCRIÇÃO ESTADUAL CASSADA
PELA PORTARIA CAT 02/11
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RAZÃO SOCIAL
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DRT
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CIDADE/ BAIRRO
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POSTO - GNV COMBUSTÍVEIS LTDA
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Capital III
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SP/ São João Climaco
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AUTO POSTO BUNITO LTDA
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Capital III
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SP / Socorro
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CENTRO AUTOMOTIVO CARLA LTDA
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DRT-12
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Diadema
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CENTRO AUTOMOTIVO DDV LTDA
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Capital III
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SP / Saúde
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POSTOS COM INSCRIÇÃO ESTADUAL CASSADA
PELA PORTARIA CAT 28/05
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RAZÃO SOCIAL
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DRT
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CIDADE/ BAIRRO
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AUTO POSTO PARQUE ALVES DE LIMA LTDA
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Capital III
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SP / Pq. Alves de Lima
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AUTO POSTO BRILHO DO LUAR LTDA
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Capital III
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SP / Santo Amaro
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AUTO POSTO CATARATAS LTDA
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Capital III
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SP / Jardim Prudência
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AUTO POSTO ATOKA LTDA
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DRT-12
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Diadema
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Operação
De Olho na Bomba
Em todo o Estado de São Paulo já foram
cassadas as inscrições estaduais de 1068 postos desde o início da operação, em
2005. O Fisco paulista tem autoridade para cassar a eficácia da inscrição
estadual desses estabelecimentos com a finalidade de coibir a comercialização de
combustível adulterado e a sonegação de impostos. Esta permissão está amparada
na lei 11.929, de 12 de abril de 2005, regulamentada pelas Portarias CAT 28/05.
A fiscalização consiste em aferir bombas,
conferir os dados cadastrais do estabelecimento e coletar amostras do
combustível comercializado, que são encaminhadas à Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) para análise. Estão sujeitos à fiscalização postos de
combustíveis, distribuidoras e transportadoras.
No caso de infração, os postos são
impedidos de funcionar e têm lacrados os tanques que contenham combustíveis,
além de suas respectivas bombas de abastecimento. De acordo com a lei, os sócios
(pessoas físicas ou jurídicas) do estabelecimento ficam impedidos de exercer o
mesmo ramo de atividade pelo prazo de cinco anos, contados da data de cassação.
A legislação estadual prevê a cassação da
inscrição estadual de postos, distribuidoras e transportadores flagrados com
combustível fora das especificações, além de multas da Secretaria da Fazenda,
por sonegação fiscal, e do Procon, por lesão ao Código de Defesa do Consumidor,
e abertura de inquérito policial, no qual os proprietários respondem a processos
civis e criminais.
A lista completa de postos de combustíveis
cassados pode ser consultada no site da Secretaria da Fazenda
(www.fazenda.sp.gov.br). Basta acessar a opção "Consulta de postos cassados".
Para denunciar posto suspeito de comercializar combustível adulterado, o
contribuinte pode ligar para a Ouvidoria da Secretaria nos telefones (11)
3243-3676 e (11) 3243-3683 ou enviar um e-mail para ouvidoria@fazenda.sp.gov.br.
Fonte: SEFAZ São Paulo - 13/12/2013