quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

GO: Ação conjunta do Fisco Estadual e Polícia Civil desarticula quadrilha suspeita de ter sonegado R$ 100 milhões em Goiás

 Cerca de 18 auditores fiscais e 100 policiais civis participaram da Operação Último Drink, que investiga associação criminosa que falsificava bebidas e usavam nove empresas laranjas para lesar o erário

O resultado da Operação Último Drink, considerada a maior realizada até o momento pela Secretaria da Economia e Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), foi apresentada à imprensa na manhã desta terça-feira (23/02). Os investigados, entre eles empresários e contadores que ostentavam uma vida de luxo, usavam nove empresas laranjas para lesar o erário. Cerca de 18 auditores fiscais da Secretaria da Economia fizeram auditoria nas empresas e 100 policiais civis participaram da operação. A associação criminosa é suspeita de ter sonegado mais R$ 100 milhões em tributos só no Estado de Goiás.

A operação é mais uma das ações do Governo de Goiás no combate à sonegação fiscal e à concorrência desleal. A Polícia Civil apreendeu R$ 40 mil em espécie, quatro carros de luxo, computadores, celulares, notas fiscais, documentos e cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária em escritórios de contabilidade, empresas e nas residências dos investigados, em três condomínios de luxo, na capital. Das prisões, três foram em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, com apreensão de quatro armas e munições. 


“Essa operação foi iniciada na inteligência fiscal. Quando foi detectado, nós tínhamos a abrangência de R$ 62 milhões de tributos não pagos. Com a sequência da investigação, certificamos que esse montante atinge de mais R$ 100 milhões. Além da sonegação fiscal, a quadrilha estava falsificando bebidas, um prejuízo em dose dupla para o cidadão. É um orgulho muito grande trabalharmos em conjunto com a Polícia Civil”, explicou a secretária da Economia, Cristiane Schmidt.

“Goiás não é lugar de ladrão. Nós estamos cumprindo, com rigor, a determinação do governador Ronaldo Caiado, de que o combate ao crime deve ser exercido em todos os níveis e municípios, para garantir segurança aos 7,2 milhões de goianos”, disse o secretário da Segurança Pública, Rodney Miranda. O delegado Marcelo Aires Medeiros, à frente da DOT, reforçou a tese de que “qualificar as ações policiais, para que possamos conseguir fechar o ralo de dinheiro desviado do patrimônio público e recuperá-lo para devolvê-lo em benefícios para o cidadão, é um dos pilares da Segurança Pública no Estado de Goiás”.

O auditor fiscal Gerson Segundo de Almeida, titular da Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia, relatou que as empresas atuavam no ramo de bebidas e a sonegação acontecia no momento da venda. “Com as ações que estão sendo realizadas, acreditamos que só de tributos foram sonegados mais de R$ 100 milhões. Essas notas frias geram crédito em outros Estados e podem ser utilizadas para esquentar mercadorias roubadas. Entre 15% a 23% é o percentual que eles embolsavam em cada mercadoria comercializada ilegalmente”, assinalou.

O delegado da DOT, Rodrigo Mendes, que participou das investigações, ressaltou que tudo começou por meio de um negócio familiar, e que o fato de um operador de empilhadeira e um motorista de um depósito de gás se tornarem grandes empresários, em menos de um ano, chamou a atenção dos agentes, sem contar que a estrutura das empresas era incompatível com o valor movimentado.

Legenda: Delegado fiscal Gerson Almeida; secretária da Economia, Cristiane Schmidt e secretário da Segurança Pública, Rodney Miranda, durante apresentação do resultado da Operação Último Drink

Fotos: Denis Marlon/ Economia


Fonte: SEFAZ GO |

sábado, 20 de fevereiro de 2021

RJ: Receita Estadual faz nova operação contra empresas noteiras

 Auditores Fiscais vão vistoriar 48 estabelecimentos na capital e em outros 23 municípios

A Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ) deu início nesta quinta-feira (18/02) à Operação Maçarico XVII, uma nova ação para identificar e confirmar indícios de simulação de operações nas empresas conhecidas como noteiras.Os Auditores Fiscais da Receita Estadual vão vistoriar, até o próximo dia 26, 48 estabelecimentos localizados na cidade do Rio e em outros 23 municípios: Aperibé, Barra do Piraí, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Engenheiro Paulo de Frontin, Macaé, Magé, Itaboraí, Itaguaí, Italva, Itaperuna, Natividade, Niterói, Porciúncula, Porto Real, Resende, Rio Bonito, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, São Pedro da Aldeia, Sapucaia e Saquarema. Esses contribuintes emitiram quase R$ 1,4 bilhão em notas fiscais nos últimos 12 meses.


O objetivo da fiscalização é comprovar se as empresas realmente existem e funcionam ou se simulam atividades para emitir notas fiscais e gerar créditos indevidos de ICMS para outros contribuintes. Para isso, os Auditores Fiscais entrevistam funcionários, coletam documentos e demais evidências.

“As empresas nas quais as suspeitas forem confirmadas terão as suas inscrições estaduais impedidas preventivamente enquanto instauramos o processo de cancelamento definitivo. Dessa maneira, podemos invalidar os créditos de ICMS gerados por meio de operações simuladas e responsabilizar os reais beneficiários”, explica o Superintendente de Fiscalização da Sefaz-RJ, Almir Machado.

A Operação Maçarico XVII é parte do programa “Na Mira da Receita Estadual”, criado para fortalecer o combate à sonegação fiscal e à concorrência desleal, contribuindo para o aumento da arrecadação de impostos sem alterar a carga tributária.


Fonte: SEFAZ RJ

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

SC- Auditores fiscais deflagram operação Hora Certa no Oeste catarinense


Uma força-tarefa, composta por 23 auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC), realizou a operação Hora Certa na região Oeste de Santa Catarina durante esta semana. De acordo com o gerente de fiscalização da SEF/SC, Felipe Letsch, a ação teve o intuito de combater uma modalidade de sonegação que tem se disseminado no Estado, onde um grupo empresarial ou familiar constitui várias pessoas jurídicas com diversos registros no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), em nome de familiares ou de terceiros, para pagar menos impostos.

“O objetivo é descaracterizar o grupo econômico para possibilitar o enquadramento das empresas no regime de apuração do Simples Nacional, que tem uma carga tributária reduzida. Por tratar-se de um único grupo, as empresas não poderiam ser optantes do Simples Nacional e deveriam recolher o ICMS por meio do sistema de apuração normal”, explicou.

Segundo o auditor fiscal da SEF/SC, Clóvis Luis Jacoski, que participou da operação, o grupo econômico fiscalizado possui mais de 50 empresas, sendo 36 destas em Santa Catarina. “Foram visitadas dez empresas, sendo oito lojas varejistas e dois centros de distribuição. Em uma das lojas, encontra-se o escritório que administra o grupo. Além da sonegação oriunda do enquadramento irregular, foi constatado a existência de inscrições estaduais em endereços inexistentes, bem como três inscrições estaduais no mesmo endereço de um dos centros de distribuição e controles paralelos”, destacou.


Fonte: SEF SC - 05.02.2021